Os últimos tempos têm sido bem diferentes.
Talvez porque eu tenha sido diferente, também.
Não sei dizer, exatamente, o que mudou, mas posso dizer que me sinto melhor. O pensamento não é mais fixo em alguém ou alguma coisa, em especial. Permito-me divagar sobre qualquer coisa, a qualquer momento, desde que pertinente.
Minha vida não está um mar de rosas. As responsabilidades aumentaram, mas eu não sinto como se não fosse conseguir, só sinto que preciso me esforçar mais. Não há mais olhares desanimados, ou suspiros irritados. Sorrisos sinceros poderiam me definir melhor; gargalhadas altas e espontâneas, também.
Parece até que voltei a ser, em parte, a boba alegre de pouco tempo atrás. E isso pode soar estranho, mas me sinto melhor assim. Já ouviu aquela frase de Marilyn? "A imperfeição é bela, a loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo que absolutamente chato." Concordo completamente. Coisas perfeitas parecem montadas demais, artificiais demais, e até surreais, de um modo ruim, então, não. Não quero ser perfeita, nem vou tentar.
Então é isso. Antes de aprender a apreciar a todos, aprendi a me apreciar, primeiro. Manter-me fiel a quem eu sou e me respeitar, sempre, afinal... we are beautiful, no matter what they say. Por dentro, e por fora, né?
