quinta-feira, 18 de abril de 2013

Street Style inspirations



































Imagens: weheartit


domingo, 14 de abril de 2013

"I know it's not your fault, but I'm a locked door"


weheartit

Pro medo usamos a mesma dosagem usada para várias outras coisas na vida: em excesso, vira veneno; se muito pouco, vira necessidade

Essa dosagem é subjetiva. Ninguém nasce com um bilhetinho de Deus com a quantidade que você pode comer antes de passar mal, ou quantos drinques beber até ficar embriagado. Então, achar o seu limite para tudo é algo que requer tentativas. Podendo elas serem falhas, ou não. Tem que tentar, e até mesmo quebrar a cara uma ou algumas vezes antes de entender que para certas coisas o medo pode e deve ser bem usado.

Percebam que não estou aqui dizendo para sair correndo nu (de corpo e alma) por aí, revelando suas inseguranças. Perder ou diminuir o medo não envolve esse tipo de exposição. O negócio é achar os seus limites, e se eles forem muito baixos, ou mesmo muito altos, e te prejudicarem, há algo não muito certo ali. E não custa nada tentar corrigir, até mesmo para ter certeza sobre se alguns erros recentemente cometidos foram grandes de sua parte, ou não.

Quem nunca deixou de fazer algo por sentir medo daquilo, ou das suas consequências? É normal, é um mecanismo de defesa, e tudo bem se sentir assim de vez em quando

Vale lembrar que medo é totalmente diferente de falta de vontade. 
Dito isso, passo para o foco dessa postagem: o medo de amar, de se comprometer. 

Muitas pessoas generalizam depois de uma ou duas tentativas falhas de se entender com outro alguém. Não é fácil, afinal, é outra pessoa. São outros pensamentos, outros planos, desejos; outras atitudes, experiências e, muitas vezes, até outras intenções no relacionamento. Cada um enxerga o compromisso de uma maneira.
Quando leio por aí que "o/a pegador(a) de hoje foi o romântico incorrigível de ontem" tenho vontade de rir. Quantas pessoas permanecem firmes no que acreditam, mesmo que outros contestem e tentem demonstrar de todas as maneiras que é errado crer naquilo, mesmo que nem seja? Esses seres desistentes não costumam ter muito progresso nesse assunto até perceberem que não é exatamente assim que a banda toca. Muitas vezes são responsáveis por alguns danos causados por vários "nãos" ditos a pessoas que queriam, de fato, um futuro com eles. E o motivo de tantos nãos? Na maioria das vezes, medo do que vem depois se disser "sim".

E não é algo que mereça tais temores. Algumas coisas na vida devem ser tão naturais quanto respirar.

Um relacionamento envolve duas partes. Dois "quereres", duas pessoas que estão dispostas a abrir mão de tempo, de alguns maus hábitos, de algumas características que antes julgavam "imutáveis". São dois seres que devem estar na mesma sintonia para que aquilo tenha algum futuro. 

Ninguém pode fazer o outro amar, ou querer estar junto. Por isso, é muito importante saber exatamente onde terminam seus esforços e onde os da outra pessoa devem começar. Quem mantém a porta fechada, mesmo quando batem, não quer visitas. 

Não escrevo aqui como perita em relacionamentos (os que me cercam que afirmem com veemência), mas uma coisa que sempre tive em mente é o tal do aprender com os meus erros. Foram muitos erros, e bastante aprendizado. Não foram os meus primeiros erros, e com certeza não seriam os últimos. 

E como li por aí, segundo Dona Geo: 
Não conto como vida o tempo que existo,
uma vida sem desafios, sem erros e acertos
não passa de mera existência.
Existir não basta,não abro mão de viver!


E, por fim, a música que deu o título ao post:


I need you - Travie McCoy

"I know it's not your fault, but I'm a locked door

any time I'm a mess by someone before"

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