Atitudes e consequências.

Incrível como um comentário pode realizar catástrofes.
Pode ser daquele mais despretensioso; desprovido de qualquer tipo de segundas intenções ou maldades, mas tem uma força inimaginável.
Creio que existem apenas dois tipos: os bons, e os ruins. Para algumas pessoas, pode haver um terceiro: o que foi mal entendido. Mas com uma experiência nada rala em sempre apostar que só há inocência no que o outro diz, já me machuquei demais.
Eu já não tento encontrar um meio-termo, já não procuro motivos para perdoar. Se há alguém que queira ser perdoado, que faça da maneira convencional: use a cabeça, a boca e só diga. Não compensa perder meu tempo procurando razões pelas quais alguém disse algo, ou razões pelas quais alguém fez algo, afinal, nunca entenderei o que acontece na mente do outro. Isso é irrefutável.

Cada um tem uma história, tem suas mágoas, tem suas revoltas; seus dias radiantes e seus dias escuros, também. Se isso é uma ideia comum, já é um bom passo. Ok, todos têm seus momentos, mas nem por isso é necessário procurar alguém para despejar toda a insatisfação, verdade?
Ninguém tem a obrigação de sofrer por causa da sua incapacidade em superar algumas coisas, ou em resolver problemas. Ninguém pode pagar por isso. Ninguém, além de você mesmo.

Por isso, pelo amor de Deus, resolva seus problemas e não saia falando ou fazendo suas bobagens por aí. Deixando aquele rastro de confusão por onde passa, muito menos achando que todos entenderão seus motivos sem que você fale. Explique suas atitudes para aqueles que acha necessário fazê-lo, mas não espere que adivinhem, ou que deduzam. Porque eles não vão.